Fico sempre atento à literatura policial, principalmente quando o nome do autor corresponde ao género feminino. Acho que as mulheres têm uma especial capacidade de dedução e fantasia, uma proverbial imaginação - não fossem elas, todas elas, capazes de cativarem o mais bisonho do sexo oposto, desde o pelado Adão - a que aliam um bom senso natural, conseguindo apresentar-nos obras de grande valor literário e, no caso, policial.
Elizabeth Hines é um exemplo. Desse exemplo refira-se o facto de, no seu romance de estreia, arrebatar dois galardões: o Amazon Best Book of the Year 2011 e o Amazon Rising Stars 2011. E não admira que tenha sido bestseller do New Yotk Times.
Pelos vistos, a continuidade de Agatha Christie, Patricia Highsmith, Linda Howard ou Patricia Cornwell está assegurada por muitas senhoras, incluindo a Elizabeth.
A obra distinguida foi lançada, em Portugal, pela Editorial Presença (Junho de 2013), com o título "No Canto Mais Escuro" (Into The Darkest Corner), cujo enredo se resume à história arrepiante de Catherine Bailey, uma jovem independente e bem-sucedida, que se deixa envolver numa relação amorosa abusiva que se vai pervertendo ao ponto de colocar a sua própria vida em risco. Num jogo psicológico extremamente artificioso e doentio, Lee Brightman, um homem lindo e carismático, vai seduzindo e dominando Catherine. Com uma estrutura narrativa inteligente, a autora dá-nos a conhecer o antes e o depois, a forma como uma relação deste tipo pode transformar uma mulher alegre e confiante numa mulher destroçada, subjugada por um medo constante.
A Elizabeth Haynes tem um site e um blog, que pode ser visto em
http://www.elizabeth-haynes.com/
À entrada, ela recebe-nos com as boas vindas e diz-nos:
"
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