No dia do meu aniversário, em 1987, foi-me oferecido, entre outros, este livro da autoria de Frank Gruber e com o título de "O Touro Etrusco". Tinha sido inserido na colecção "Clube do Crime" , das Publicações Europa-América, cabendo-lhe o nº 58.
Eu já fazia esta colecção a partir de "O Caso da Moldura de Ouro", de Peter Chambers, emparceirando as aquisições com a inevitável colecção Vampiro. Ao longo de dez anos de existência, a colecção deixou publicados 150 volumes, cerca de um quinto da Vampiro, nem todos tão interessantes e com a mesma qualidade de autores inseridos como os da colecção da Livros do Brasil.
Como possuo quase toda a colecção Vampiro, os 23 volumes deste autor (nascido em 1904 e falecido em 1969), tenho-os em minha posse. Do Clube do Crime, apenas possuo este exemplar de "O Touro Etrusco" e "O Caso da Herdeira Desaparecida".
Também gosto muito de ler Frank Gruber e boa parte dos seus livros publicados na Vampiro já me passaram pelas mãos. Confesso que nunca fui um leitor assíduo da colecção Clube do Crime, pois a esta preferia outras edições da Europa-América, como os "westerns" e a ficção científica.
ResponderEliminarBons tempos (e ainda relativamente recentes) em que tínhamos ao nosso dispor excelentes colecções em formato de bolso e a preço módico. Hoje só se publicam "calhamaços", com capas, geralmente, de gosto muito duvidoso, e preço a rondar os 20 euros.
A propósito de "westerns", género que parece ter caído em desuso, pelo menos entre nós, o que é pena, assinalo que Frank Gruber foi também um dos melhores autores deste tipo de livros de acção, como os leitores de duas antigas colecções do género, a da Íbis e a da Panorama, certamente bem se recordam.
Abraços do
Jorge Magalhães
De todas, a colecção Vampiro foi a mais abrangente e a mais consistente, não só pelos autores que publicou, como pelo período de tempo em que os publicou. Foi pena ter acabado.
ResponderEliminarConcordo. Hoje publicam-se "calhamaços", bem mais caros, sem que o conteúdo seja correspondente. Aumentou-se o tamanho das fontes de impressão e a letra ampliou o número de páginas; diminui-se o espaço do miolo, configurando a placa gráfica de impressão, nalguns casos, a uma "tira" horizontal; a maioria dos autores enchem a obra com sacos de farinha, em descrições que têm como única finalidade engrossar a lombada.
Os livros de bolso, pelo contrário, encolhiam tudo, para caber.
Abraço
Santos Costa
Gosto daquela capa... The Etruscan Bull!
ResponderEliminar:)
Obrigado pelo add ao blogroll !
Abraço
Nuno
ResponderEliminarConcordo plenamente contigo. A capa está muito apelativa e regista eficazmente o conteúdo da obra.
Abraço
Santos Costa