sábado, 14 de setembro de 2013

MAIGRET E O CLIENTE DO SÁBADO


Porque hoje é Sábado, nada melhor do que trazer a este repositório de romances policiais um dos livros de Georges Simenon, apresentado no nº 561 da Colecção Vampiro, com o título "Maigret e o Cliente do Sábado", edição com data de 1994, que me custou, na altura, 472$50 (cerca de 2,36 Euros), valor que não veio da memória, antes da anotação do livreiro, a lápis, na primeira página do livro.


Trata-se de mais uma das investigações do já muito celebrizado comissário da polícia Maigret, homem com grande poder de dedução e um grande apreciador de cerveja.
Em resumo (recolhido no verso da capa do livro, como o pode ser nas últimas páginas da edição anterior da colecção- "A Mina Fantasma", de Frank Gruber), "um certo Léonard Planchon tinha ido, pelo menos, cinco vezes procurar o comissário Maigret ao seu gabinete do Quai des Orfèvres e sempre num sábado à tarde. Passaram, por isso, a chamar-lhe o cliente do sábado. Mas como nunca fora bem sucedido, acabou por ir a casa do comissário e finalmente, embora atrasando o jantar do casal Maigret, revelou o motivo das suas insistentes visitas: "A minha intenção é matar duas pessoas: a minha mulher e o amante. Preparei tudo nesse sentido, estudei os mínimos pormenores para não ser apanhado..." E é assim que Maigret irá dar início a mais um dos seus casos investigando um crime que talvez não tenha sido cometido."
Posto isto, caso se opte por este - ou por outro - romance, boa leitura de fim de semana.








Ficam também reproduzidas capas de edições desta obra, naturalmente muita traduzida e divulgada, como todas as outras de Georges Simenon, um escritor de literatura policial que não dispensava o cachimbo (mais um).

2 comentários:

  1. Maigret e Simenon são sempre boa leitura, em todos os dias da semana... até naqueles em que gostamos de fazer outras coisas.
    Quanto a mim, já tenho no quarto uma boa pilha de livros de Simenon para ler, alguns comprados recentemente, numa feira aqui da minha "parvónia", portanto vou ter de dormir menos horas nos próximos meses.
    Este blogue está a tornar-se uma boa fonte de consulta, com paragem nocturna obrigatória – porque os policiais têm mais ambiente à noite –, e o que me espanta, entre tudo aquilo que vou aprendendo ou recordando, é a quantidade enciclopédica de capas de edições estrangeiras que você consegue apresentar, como no caso vertente.

    Um abraço do
    Jorge Magalhães

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  2. Amigo Jorge

    Na medida do possível, e graças aos meios informáticos que estão ao nosso dispor, permito-me divulgar os valores da literatura policial. Se não todos, porque é impossível no espaço, no tempo e, principalmente, dentro dos meus modestos e minguados conhecimentos, pelo menos aqueles que, no meu ponto de vista e dentro do meu arbítrio, podem vir até aqui repousar.

    Abraço
    Santos Costa

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